sábado, 12 de março de 2016

Cadillac S.A. lança seu primeiro EP – VRUM!

Dia 18 de março, no Rock Experience, na Lapa

A banda Cadillac S.A. busca trazer elementos da música negra norte-americana ao pop rock, dentro um contexto com muito “groove”. Apesar de emergir recentemente no cenário musical, já desponta como uma grande aposta no mercado fonográfico. Tudo começou na faculdade, quando Fred Ostritz, sem perceber traçou o caminho no que hoje, pode se tornar uma grande revelação.

“Quando entrei na faculdade fiz muitos amigos, entre eles, alguns estudavam na Escola de Música Villa Lobos / EMVL. Eu não sei exatamente o motivo, mas quando estudei oceanografia, percebi uma relação muito intensa dos alunos do curso com a música. Muitos universitários tocavam, inclusive bem melhor do que eu.

Resolvi então, aos 20 anos, ingressar na EMVL também.

Lá conheci um aluno de guitarra que ouviu do professor que para tocar Rock n’ Roll, o músico deveria ouvir e tocar muito blues. Assim, em uma brincadeira de amigo

oculto na faculdade, pedi um disco de blues.

E ganhei um presentão. Passei a ouvir “The Sky is Crying” (Steve Ray Vaughan) sem parar. Aquele disco foi fundamental no curso que a minha musical tomou.”

Daquele momento em diante, Fred começa a ser dedicar a esse segmento com afinco. Em paralelo, cantava em algumas bandas de amigos, mas nenhuma que satisfizesse musicalmente. Diante da imensa vontade de tocar, dificilmente recusava algum projeto musical, chegando a ter seis bandas ao mesmo tempo. Até que um dia, em um bar em frente à faculdade, ele e dois amigos fundaram uma banda de blues: Jupará e o Rato Azul, que logo começou a tocar na Lapa. Fizeram shows importantes no Circo Voador, Aldeia Rock Festival, (por 3 anos consecutivos), Festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras (Casa do Jazz, por 3 vezes) , entre outros.

Em 2012, a banda grava um DVD acústico no Teatro Ziembinsky, que sem saber, representava o fim dessa história. Alguns membros tiveram que fazer escolhas difíceis que culminaram com o fim da banda. Em meados de 2014, Fred então opta por dar a última chance na carreira musical, e de alguma forma registrar as músicas que compôs ao longo da vida. Fez questão de escolher a dedo cada integrante. A premissa era que fossem músicos de extrema competência e, especialmente, que comprassem o projeto.

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