A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, receberá no dia 7 de outubro, às 20h, uma aventura sonora com o espetáculo “Salf Dreaming”, interpretada pela Rio Art Orquestra. Com repertório próprio elaborado com a inusitada junção de instrumentos de corda orquestrais, jazz global e música afro-brasileira / afro-diáspora, a apresentação será uma oportunidade de ouvir composições únicas com instrumentação e sonoridade raras.
A busca por novas sonoridades e expressões multiartes com base na interação entre o jazz, a música clássica e movimentos corporais formam a orquestra experimental, composta por 13 músicos de países, formações e caminhos contrastantes, do erudito ao free jazz. O saxofonista canadense Jean-Pierre Zanella, destacado nome na cena musical de Quebec, Canadá, e a bailarina brasileira Fernanda Dalveira foram convidados especialmente para o espetáculo.
Criado pelo etnomusicólogo australiano e brasilianista Mike Ryan, o método SALF mescla os ritmos samba, afro latino e funk. Para o show “SALF DREAMING” um novo repertório foi criado com a orquestra incorporando derivações do método SALF, música de câmara, ritmos afro-brasileiros e da afro-diáspora global, jazz, third stream, música popular/folclórica do Brasil e world music. O desafio é combinar conceitos do SALF e estruturas musicais não lineares entre o “sublime e o ridículo”, explica Ryan, uma expressão clássica na estética de arte, que dirige suas composições musicais desde 1975. Nesta versão de “SALF DREAMING”, o talentoso time de instrumentistas dá vida às composições do maestro e idealizador, como “Coletando Nuvens!", “Simply Complicado” e “Yes, But What Do You Do For a Living?”, sempre com muita improvisação, uma das características da orquestra. O resultado são composições, instrumentação e sonoridade que desafiam classificações.
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