segunda-feira, 23 de maio de 2016

Dia 25 de Maio - Dia da África



A data é lembrada em grande estilo, com evento fazendo alusão a temática africana no sentido de mostrar a África sob a ótica de suas belezas socioculturais, esquecendo os aspectos apenas negativos perpetuados ao longo de décadas. E nada como brindar a data com ações de grande relevância.

Para começar, lançamento da Coordenadoria de Experiências Religiosas Tradicionais Africanas, Afro-Brasileiras Racismo e Intolerância Religiosa, com diversas atividades, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, no Largo São Francisco de Paula, no Centro. O dia englobará palestras, apresentação da coordenadoria e dos membros. A grade pontuará com mesa de debate, danças, barracas com iguarias, vestuário, acessórios afros, shows, cinema e outros. O encontro pretende recebe em torno de 1.500 pessoas.

O projeto ganha força e já traz parcerias contundentes, vem apoiada pelo IV Encontro Sociocultural, Econômico e Político. Que esse ano aborda o tema: Questões de África “Uma herança histórica e seus reflexos na sociedade contemporânea”. O encontro traz para o dia: mobilização de alunos e professores.

A Coordenadoria Experiências religiosas tradicionais africanas, afro-brasileiras, racismo e intolerância religiosa, vinculada ao Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER), foi criada a partir dos trabalhos conjuntos entre o Laboratório e o Centro de Articulação de População Marginalizada (CEAP), frente ao combate à intolerância religiosa no Brasil e os debates em torno da Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental, Médio e centros de ensino superior. Tendo como coordenadores Ivanir dos Santos (geral), Elé Semog e Mariana Gino

“A Coordenadoria pretende promover o debate em torno das multiplicidades das experiências religiosas africanas e afro-brasileiras, aliada a temática do racismo e da intolerância religiosa, temas ‘caros’ para compreensão da formação religiosa do Brasil, um país hibrido constituído através dos processos sócios-históricos entre as culturas religiosas afro-luso - americano. Americano, evidentemente, por sua posição geográfica e sua população indígena; lusitano, por ter sido colonizado pelos católicos portugueses; e africano, por ter aqui aportado os negros escravizados, em vários países africanos, que traziam consigo seus costumes, suas tradições e, principalmente suas religiões e suas experiências religiosas”, afirma Ivanir dos Santos.

Objetivo Específico da coordenadoria - Apontar os trabalhos acadêmicos que estão sendo desenvolvidos sobre. Discutir sobre a inserção e aplicabilidade da lei 10.639. Destacar o dia 25 de Maio não apenas como um marco histórico dentro das histórias do continente africano, mas também uma rememoração da afirmação da identidade negra no Brasil pós diáspora.

Ao longo do dia 25 – Diversos segmentos compõem o evento na praça do Largo de São Francisco de Paula: feira com afro empreendedores de moda, sob a coordenação de Silvana Thebas, com penteados afro, oficina de tranças (tranças rasta e nagô, dreads), arte, literatura, exposição fotográfica, barracas iguarias africanas e shows...

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